Na primeira vez, tudo estava mais barato em relação ao poder aquisitivo dos brasileiros, desde o taxi, até o vestuário e os restaurantes. Além disso, eu e os amigos com quem viajamos nos sentíamos mais seguros em andar pelo centro da cidade, pois ficamos em um hotel no centro, junto à Galeria Pacífico e à Rua Florida e íamos até o Puerto Madero e retornávamos tarde da noite, sem nunca nos sentir ameaçados.
Desta vez, não me senti seguro sequer durante o dia andando pelas ruas do centro. Até porque, um pivete tentou me arrancar a máquina fotográfica das mãos, situação que sequer era cogitada na primeira visita. Não avistei nenhum policial pelas ruas, no centro e nos bairros por onde andei desta vez. O único lugar seguro é o Puerto Madero, local onde nos hospedamos no excelente Hotel Madero. Tivemos sorte nesse sentido, pois chegamos a ficar divididos se o melhor não seria ter nos hospedado novamente no centro de Buenos Aires. Se tivéssemos nos instalado em um hotel do Centro, não teríamos conseguido sair à noite à pé, como fizemos na primeira viagem.
Também achei a capital muito mal cuidada, com monumentos e prédios públicos pichados, calçamentos mal cuidados, sujeira e muitos mendigos nas ruas, situação não vislumbrada em 2006.
Uma pena que isto esteja acontecendo com uma cidade extraordinária, com características europeias, mas, ao que parece, agora decadente.
Mesmo assim, alguns encantos permanecem, o que pode ser registrado nas fotografias que seguem.
